domingo, 3 de julho de 2011

A arte de reconhecer a mão dos outros no seu sucesso!

Na última sexta-feira, em parceria com minha colega de curso Natália Vicentini, apresentei o PEC - Projeto Experimental em Comunicação.

Os PECs tratam-se de produtos jornalísticos, desenvolvidos por alunos do sétimo semestre do curso de Jornalismo do Ibes/Sociesc, de Blumenau-SC.

É um trabalho que exige muita dedicação; além do produto, devemos apresentar a fundamentação teórica do tema escolhido. Um semestre de muita pesquisa, de noites insones, e vejam só, quase adquiri uma LER no ombro direito, por passar muito tempo na frente do computador. Cheguei a ficar das 2h da manhã até às 15h pesquisando, digitando e editando na frente da máquina.

E o mais importante, além do produto final, naturalmente, é a experiência que adquirimos. Conhecemos as pessoas mais a fundo, aprendemos com quem podemos contar, sentimos o apoio que nós é oferecido.

Portanto, gostaria de agradecer a todos que me auxiliaram para que o sucesso nessa empreitada decisiva fosse alcançado. 

Ao professor Eumar, nosso coordenador de curso, por ser uma pessoa tão amável, prestativa, sempre disponível. Sua ajuda foi primordial. Muito obrigada.

À dra. Rose, nossa mestre no PEC, que deu dicas, puxões de orelha, e sempre esteve disponível e interessada no projeto. Muito obrigada.

Ao nosso orientador, Luciano Duque, que acreditou no blog, que aceitou nos orientar, que demorava para responder os emails, rs, rs, mas a resposta sempre veio. Muito obrigada.

Ao gerente de ensino do Ibes, Anselmo Medeiros, que aceitou participar da banca. Muito obrigada pelos elogios e pelo incentivo ao blog.

Ao meu marido, pela paciência gigantesca, pelo apoio incondicional, por ensaiar comigo, por estar presente no dia da apresentação. Amo você. E muito obrigada.

À todos os meus colegas de curso, que ao longo destes três anos e meio eu aprendi a amar. À Monique Becker, grande parceira, e Adri Schimila, nossa líder. Aos colegas que, de uma forma ou de outra, prestaram auxílio, mesmo que fosse apenas compartilhando desabafos. Muito obrigada. O curso nem acabou, mas já morro de saudades.

À dra. Ofélia Morales, que não leciona mais para nós, mas que mostrou um profundo interesse no projeto, prestando auxílio e mantendo contato. Muito obrigada.

À minha parceira nessa conquista, Natália Vicentini. Tivemos um pequeno desentendimento, que a amizade superou. Muito obrigada pela ajuda que me destes, principalmente na reta final. Sem ela, não teria conseguido.

Nosso projeto foi a criação de um blog de hospedagem para os próprios PECs produzidos no Ibes/Sociesc. São produtos de muita qualidade, e não havia um lugar em que eles pudessem ser acessados e apreciados. Até hoje. O blog www.pecsvirtuais.blogspot.com já está no ar, pronto para levar adiante o conhecimento produzido dentro da Instituição, servindo como excelente fonte de pesquisa e oferecendo visibilidade aos profissionais autores destes projetos.

Deixo aqui o registro do meu orgulho em fazer parte deste projeto e desta Instituição. Abaixo, a apresentação do PEC à banca, que aconteceu no primeiro dia de julho do ano de 2011. Tiramos a nota máxima: 10!




terça-feira, 12 de abril de 2011

Caco Barcellos X Mauricio Kubrusly

Ontem à noite, a Furb realizou a sétima edição do Diálogos Universitários, projeto da Souza Cruz em parceria com as universidades.

Desta vez, o palestrante convidado foi o repórter Mauricio Kubrusly, conhecido por seu quadro Me Leva Brasil, no ar aos domingos no Fantástico.

Estive presente também na edição de 2009, quando Caco Barcellos foi convidado para falar aos alunos.

É justo que não é possível comparar estes dois repórteres. São pessoas diferentes, mas em comum tem o trabalho de informar. E coincidentemente, a forma de apresentação das palestras foi muito parecida.

Caco Barcellos, foda
Caco Barcellos, em 2009, falou sobre seus desafios para investigar os casos narrados em seu Rota 66. Apresentou trechos de seu programa, Profissão Repórter, que emocionaram os presentes.

Mauricio, por sua vez, contou histórias do Me Leva Brasil, projeto que ele criou há cerca de dez anos. E tentou passar trechos do mesmo.

E a semelhança acaba aí. A grande diferença para o sucesso de uma palestra nestes moldes está no carisma. Caco tem naturalmente, Mauricio se esforça visivelmente.

Mauricio chegou dizendo que adora estar com os jovens, não para ensiná-los, mas para observá-los e aprender com eles. A palestra começou bem, até ele flagrar duas pessoas filmando sua conversa com os alunos que lotavam o ginásio da Furb. Foi pulso firme, mas de certa forma grosso e deselegante. O público não gostou.

Ele continuou palestrando, meio sem sentido, falando sobre formas de sair da rotina, de não fazer tudo sempre igual, de que é bom às vezes escovar os dentes com o braço esquerdo.

Maurico Kubrusly
 Aí ele quis passar mais vídeos de seu programa, mas houve problemas técnicos. Os pobres organizadores que cuidavam da projeção de imagens não conseguiam iniciar o vídeo no momento certo. 

Daí que o Mauricio acabou de vez com sua palestra que já não estava sendo bem sucedida. De microfone na mão, novamente foi grosso e deselegante, ao reclamar, muito irritado, do incidente. Foi sarcástico também.

Não estou tirando o mérito da reclamação - é dureza um problema desses na frente de um ginásio lotado. Mas ninguém gostou da atitude dele, não era necessário. Os alunos se entreolhavam, fazendo cara de poxa vida, e muitos abandonavam o local.

Achei inevitável comparar os dois palestrantes. Caco, por R$ 40 mil (dizem as más línguas) foi simpático, instrutivo, calmo e educado - exatamente o que a gente vê na TV. Mauricio, talvez pela mesma quantia, foi o oposto do que vimos dele aos domingos. Mas talvez ele estivesse apenas em um dia de fúria.