sábado, 30 de outubro de 2010

Dica de filme (bom)

Acabei de assistir 500 dias com ela (500 Days of Summer) com o Gato, e achei ótimo!



Filme interessante, com tiradas inteligentes para quem tem referência, e uma trilha sonora ótima: tem The Smiths,  Pixies e até a musa francesa Carla Bruni.

Zooey Deschanel como Summer

Aqui vai uma pequena crítica, que eu encontrei no Omelete.

500 Dias com Ela ((500) Days of Summer) é em essência um "boy meets girl" (garoto conhece garota). No entanto, junta-se ao seletíssimo grupo de filmes que conseguem subverter as regras do gênero, dando ao público uma experiência nova - ainda que parcialmente conhecida.






Sabe aqueles filmes típicos água com açúcar hollywodianos?
Pois então, foge disso.

Como protagonistas, a bela e it girl Zooey Deschanel e Joseph Gordon-Levitt.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Que mundo é esse?

Que mundo é esse onde, além de estar bêbado e dormindo em um ponto de ônibus, você é roubado e...abusado?



PUT A KEEP  ARE YOU!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Eletrônicos Verdes


Dê uma olhada nessa lista do Greenpeace, que divulga as empresas que menos poluem na hora de fabricarem seus aparelhos.


(Clique para ampliar)



Agora você já sabe qual a melhor opção na hora de comprar!

Manual dos amigos britânicos sobre turistas (brasileiros inclusos!)

Em agosto, a Agência de Turismo do Reino Unido divulgou um manual com orientações sobre o estilo de ser dos estrangeiros.
O objetivo é preparar os ingleses para receberem bem os turistas nas Olimpíadas de 2012, que irão acontecer na terra da Rainha.

Achei de um senso de humor incrível algumas das informações contidas (que eu encontrei no blog da Gloria Kalil, o Alô Chics), apesar de não saber se o manual é humorístico.

Sobre os argentinos, o manual recomenda cuidado com a falta de senso de humor deles, e que jamais deve-se conversar com eles sobre política, religião, ou sobre os brasileiros, a quem eles consideram rivais em tudo. 

Muito menos deve-se pronunciar as palavras imigrantes e pobreza perto de um mexicano.

Para receber os visitantes asiáticos, os ingleses não devem estranhar o comportamento rude dos indianos e que o contato com os árabes deve prever rápidas e bruscas mudanças de humor por parte deles.

E os brasileiros?

O capítulo dedicado a nós é maior, e curioso. Alerta os britânicos para que não se confundam com as roupas justas, curtas e provocantes que as brasileiras usam: isso não significa que elas sejam levianas (qual o real sentido de leviana aí, hein? rs).
Diz ainda que somos alegres, espontâneas e costumamos cumprimentar com beijos, o que não tem nenhuma conotação sexual. É apenas um jeito alegre informal de ser!

Nana Gouvêa, símbolo da roupa justa, curta, e da nossa alegria de viver! Quem discorda? ;)

Hum, eles acrescentam ainda que somos espaçosos, chegamos sempre atrasados (aham! mesmo...), e ainda temos o agradável hábito de interromper quando outra pessoa está falando (foi pra mim, certeza).

Não sei se foi uma piada dos súditos da Rainha, mas eu gostei. E ri.



quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Esse é o resto do seu casaco de pele.

Entendeu?

Chineses...e ninjas! Morri!

O que dizer de um vídeo desses? Achei lá no Não Salvo!
Um surpreendente acidente com um chinês...de moto e sem capacete!




terça-feira, 26 de outubro de 2010

Manual dos ingleses sobre turistas (brasileiros inclusos!)



Em agosto, a Agência de Turismo do Reino Unido divulgou um manual com orientações sobre o estilo de ser dos estrangeiros.
O objetivo é preparar os ingleses para receberem bem os turistas nas Olimpíadas de 2012, que irão acontecer na terra da Rainha.

Achei de um senso de humor incrível algumas das informações contidas (que eu encontrei no blog da Gloria Kalil, o Alô Chics), apesar de não saber se o manual é humorístico.

Sobre os argentinos, o manual recomenda cuidado com a falta de senso de humor deles, e que jamais deve-se conversar com eles sobre política, religião, ou sobre os brasileiros, a quem eles consideram rivais em tudo. 

Muito menos deve-se pronunciar as palavras imigrantes e pobreza perto de um mexicano.

Para receber os visitantes asiáticos, os ingleses não devem estranhar o comportamento rude dos indianos e que o contato com os árabes deve prever rápidas e bruscas mudanças de humor por parte deles.

E os brasileiros?

O capítulo dedicado a nós é maior, e curioso. Alerta os britânicos para que não se confundam com as roupas justas, curtas e provocantes que as brasileiras usam: isso não significa que elas sejam levianas (qual o real sentido de leviana aí, hein? rs). 


Diz ainda que somos alegres, espontâneas e costumamos cumprimentar com beijos, o que não tem nenhuma conotação sexual. É apenas um jeito  informal de ser!




Nana Gouvêa, musa das roupas curtas, justas, e do nosso jeito alegre de viver! Quem discorda? ;)
Hum, eles acrescentam ainda que somos espaçosos, chegamos sempre atrasados (aham! mesmo...), e ainda temos o agradável hábito de interromper quando outra pessoa está falando (foi pra mim, certeza).

Não sei se foi uma piada dos súditos da Rainha, mas eu gostei. E ri.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O mundo da moda tem novo endereço

Elas escrevem sobre tudo: roupas, maquiagem, esmaltes, sapatos, bolsas, desfiles e coleções, e, de vez em quando, rola uma fofoquinha sobre a vida alheia.

Esse é o assunto dos blogs de muitas garotas pelo Brasil afora, que conseguiram o que é almejado por muitos: ganhar dinheiro na internet escrevendo sobre um hobby.

Camila Coutinho, do Garotas Estúpidas
Camila Coutinho tem 23 anos, é pernambucana e começou o Garotas Estúpidas  há quatro anos. Ela e mais duas amigas resolveram criar o blog para discutirem seus assuntos preferidos.

O blog pegou, Camila assumiu sozinha a edição e o sucesso não demorou a vir. A partir dos convites para ingressar no meio fashionista, Camila montou uma equipe talentosa para produzir desfiles, ensaios fotográficos e catálogos.

Hoje, o GE tem cerca de 30 mil acessos mensais, e foi citado na revista Vogue Paris como um dos 45 blogs do mundo que merecem ser visitados. Uma conquista e tanto.

Os blogs no Brasil não são raros: há quase três milhões de contas em sites de hospedagem no país.

Essa ferramenta possibilitou que gente comum, sem nenhuma especialidade, desse sua opinião sobre os mais diversos assuntos.

Ganha quem busca opinar com coerência, e sobre tudo, tem um diálogo aberto, de igual para igual, com o internauta.

Não é incomum ver que, nos blogs de moda que mais tem acessos no país, as blogueiras façam questão de responder aos comentários; se não conseguem responder a todos, pelo menos um ou outro.

Cris Guerra, do Hoje Vou Assim
Como a Cris Guerra, uma mineira de 40 anos,  dona do Hoje Vou Assim , que acabou de migrar para um domínio próprio.

Cris trabalhava em uma empresa de publicidade, em Belo Horizonte, quando, por sugestão de alguns amigos, resolveu fotografar seus “looks” diários, postando logo depois no blog.

O reconhecimento veio aos poucos. A popularidade trouxe convites para participar de lançamentos de coleções e desfiles de estilistas famosos.

Recentemente, Cris abandonou seu antigo emprego, contratou assistentes e abriu um escritório, só para se dedicar ao seu  site, e assim como a colega Camila, trabalha como produtora, nos bastidores da moda.

A audiência dos blogs é alta. Dados coletados pela Agência Click  apontam que um a cada três brasileiros está conectado à rede: cerca de 70 milhões de pessoas. Cada brasileiro passa, em média, 23 horas por mês na internet. O Brasil já é o quarto país que mais lê blogs.

Julia Petit, do Petiscos
E um dos mais lidos do pais é o da Julia Petit, que já era famosa antes do seu Petiscos.

Produtora consagrada, já ganhou até um Leão de Ouro, em Cannes, pela produção da trilha sonora de um comercial. Sempre ligada em moda (Julia já trabalhou como modelo), resolveu criar o site Petiscos, blog que fala desse mundo, suas tendências e suas variáveis.

 Além de Julia, que colabora com textos e vídeos de maquiagem no estilo “faça-você-mesmo”, há uma equipe (Família Petiscos) que alimenta o blog várias vezes por dia.

O esquema deu certo. O site de Julia tem, em média, cerca de (pasmem!) 200 mil visualizações mensais.

O que torna Julia a musa das blogueiras e internautas, é justamente que, apesar de ser a bam bam bam do negócio, está lá, gente como a gente, respondendo comentários, fazendo seu próprio cabelo e maquiagem e postando para todo mundo ver.

Esta é a receita do sucesso. Quem vai tentar primeiro?

Resenha, para aula de livro-reportagem, de Rota 66, do célebre Caco Barcellos

Recente edição do livro
Para escrever o livro Rota 66, a História da Polícia que Mata, o jornalista brasileiro Caco Barcellos levou cerca de oito anos pesquisando a morte de inocentes pela Polícia Militar de São Paulo.

Nas primeiras páginas, o leitor depara-se com uma narrativa emocionante: uma perseguição feita pela viatura 66 das Rotas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), grupo de elite da Polícia Militar de São Paulo.

Mesmo não estando presente na perseguição, Caco narra o acontecimento como se estivesse lá; através de relatos de testemunhas, ele monta uma obra jornalística que poderia ser confundida com uma ficção, não fosse o árduo trabalho de pesquisa, que o levou a expor no livro dados concretos sobre o assassinato de inocentes.

Esse tom fictício, que leva o jornalista a descrever até o momento em que os perseguidos trocam a marcha do carro, é constante na obra. Faz com que o livro se torne mais leve, apesar do conteúdo pesado, e torna a leitura agradável, quase um romance.

O primeiro crime que Caco relata no livro é o assassinato de quatro jovens da elite paulista pela Rota 66. Além de descrever a perseguição, Caco complementa a narrativa com detalhes pessoais de cada jovem. Mostra a reação da Polícia ao saber que havia matado gente graúda, a repercussão do crime na mídia, a reação das famílias. Tudo com muitos detalhes, criando a falsa sensação de que Caco presenciou tudo.

 Apesar de esse ser o crime que inicia o livro, e que até dá título à obra, Caco diz, em determinado trecho, que está ali para defender os pobres, para dar ouvidos à classe que vive na margem da sociedade.

A partir daí, o leitor é levado às periferias paulistanas, conhecendo gente humilde que muitas vezes apenas chora seus mortos, sabendo que, se protestar, não será ouvida.

Além da extensa pesquisa no IML, nos arquivos da Polícia, nos jornais que noticiam as “perseguições seguidas de tiroteio” onde nunca algum policial é ferido, Caco tem o trabalho de fazer essas famílias se exporem. Muitas não denunciam os crimes porque tem medo de represálias.

O conteúdo que Caco apresenta em sua obra é revoltante. Mostra a Polícia criada pela Ditadura, que mata e depois pergunta. Gente inocente, que trabalha, com características bastante perseguidas: em sua maioria, são negras ou pardas. Morrem simplesmente por que a polícia desconfia de sua honestidade.

Caco conseguiu um resultado extraordinário: além dos nomes dos matadores, fez uma ficha que mostra o método, de cada um, usado nas execuções. O que mais deixa o leitor com sensação de impotência, diante destes crimes, é ver que as autoridades que poderiam fazer algo a respeito, encobrem a Polícia Militar.

É inconcebível pensar que é a própria Polícia Militar quem julga seus criminosos, uma vez que, além de sempre absolvê-los, os incentiva e premia os que matam mais.
É difícil não se emocionar em alguns trechos, que mostram execuções de pais de família, e até de crianças.

Para os jornalistas e estudantes de comunicação social, Caco fez uma obra memorável. Seu método de pesquisa, a precisão dos fatos, a responsabilidade em informar e a coragem para enfrentar essa esfera medonha da sociedade, são inspirações que devem estar presentes sempre nos que exercem a profissão.

Caco disse certa vez, e com razão, que gostaria que Rota 66 fosse uma página virada, mas que ainda não o é. No Brasil e no mundo, a Polícia ainda é arbitrária e continua impune.

Caco Barcellos